I'm not the mother of dragons, but I'm a mother of girls which is quite the same
Super mama > mom of girls t-shirt
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Super mama > mom of girls t-shirt
Ainda não sei bem como, nem como deixei passar tanto tempo. Na realidade não foi só uma pausa no blog, mas sim na blogosfera em geral. Mentalmente tento perceber o porquê. Mas não preciso de fazer um grande exercício para concluir que após a minha licença, regresso ao trabalho e noto que tenho de recomeçar tudo de novo. Os anos de antiguidade não me valeram de nada, quando no meu regresso, reparo que mudei de chefia, mudei de equipa e mudei de método de trabalho. Tudo isto complementado com formações e idas ao estrangeiro que arruínam por completo o meu tempo livre. A família não pode ficar para trás, sendo que o que ficou para trás foi o Blog…
Hoje tive vontade, vontade de escrever.
Apesar de já estar a piscar os olhos, e após várias tentativas falhadas, fiz login. Depois foi como se nunca tivesse estado ausente, lembro-me de todos os truques que defini para criar os meus posts.
Quanto às rosas cá de casa, estão super crescidas. A minha bebé já anda, tem dois dentinhos e dorme no carrinho .
Vou voltando aos poucos, espero.
A blogosfera trabalha de segunda a sexta, fim-de-semana é para descansar e estar com a família ou no máximo por umas fotos no instagram. E eu concordo, fazem todos muito bem. Eu blogo ao fim-se-semana porque de semana tenho trabalho a tempo inteiro e não tenho coragem, nem cabeça fresquinha para me sentar à frente do computador a escrever à noite.
E achas que vais ter sucesso assim? Não, claro que não. Mas é vida. Também não ando nestas andanças para ter sucesso, apenas para ser feliz.
Imagem daqui
Eu sou muito virada para as tecnologias. Trabalho nelas, com elas e para elas. E cada vez que tenho que escrever em papel de forma séria começo a aborrecer-me. Já não tenho jeito, começo a comer as letras das palavras e após uma frase, já não há letra que se perceba. Juro que me fica a doer o braço. É triste dizer isto:
Eu já não sei escrever à mão!
Já não tenho calo, o braço já não está treinado e aborrece-me. A verdade é que perdi a paciência, perdi a habilidade e perdi a minha letra linda que me acompanhou durante uma vida inteira de estudos.
Mas, apesar de tudo o que disse, eu tenho um caderno de apontamentos. Diariamente escrevo nele, mas utilizo-o apenas para apontar um recado, uma lista, um número, para 'riscanhar' quando estou a pensar, para fazer um esquema, para explicar em desenho, mas nada que tenha que ser percetível a terceiros.
Depois vêm os formulários. Que flagelo. Cada vez que tenho que escrever a minha morada começo a 'panicar'. As vezes penso que quem os cria não deve dever muito à inteligência. Hoje ao preencher os formulários para inscrever as miúdas na escola, escrevi 10 vezes a mesma morada, 10 vezes o mesmo nome e 8 vezes o mesmo número de telemóvel. Ia a meio e já olhava para baixo para ver quantas mais vezes teria de escrever a morada. Quando acabei, olhei para o formulário e reparei que as letras de cima estão bonitas e percetíveis, ao meio as palavras estão meias escritas e em baixo mais parece letra de médico. Nunca consigo reproduzir a minha assinatura do cartão de cidadão simplesmente porque a assinatura é a última coisa a escrever e nessa altura já estou a escrever com 'fonte' de médico.
E eu, preocupada que sou com tudo e com todos, estou aqui a fazer serviço público e a pedir para os senhores que criam formulários tenham atenção à redundância. Melhor! peçam para preencher formulários online. Acaba-se o desperdício de papel, não há forma de não perceberem uma palavra, não há enganos a passar o formulário para a aplicação informática e somos todos mais felizes.
Obrigada!
Imagem daqui
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